blog de Escritor: Edson Fernando

Livros do Edson: Blog









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Aproveitando as imensas facilidades do mundo on line e, também, aproveitando o imenso conteúdo que tenho de material escrito, resolvi transcrever uns livros on line.
É um projeto longo, acho que vai levar um tempo, mas as semente foram lançadas. E ora, os frutos, os frutos serão os mais variados possíveis, como agregar novos leitores e aumentar a minha visibilidade,além de proporcionar um pouco de diversão e cultura gratuitamente a todos vocês.Espero que gostem!

Boa Leitura, Leitores Amigos.

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quarta-feira, 29 de maio de 2013

Corpus Christi de Livros do Edson

SESSION Of The Finest House EVER

 

 

para baixar o set via 4shared, clique aqui

Começamos essa postagem de Feriado de Corpus Christi com um set meu, de dj edsonnando, descobri recentemente que já tem um dj de las vegas, se não me engano que já usa o dj nn, então vou ter que ficar com edsonnando mesmo. E começamos com esse set.

Também conhecido como Andante Molto Moderata (em homenagem a um ritmo de música clássica, em referência as batidas reguladas em uma só velocidade do começo ao fim do set).

O conjunto de músicas é puramente house, porém, o mais variado possível - abre com o novíssimo som de Gorrilaz, Melancholic Hill e já segue para uma Big Room, estilo de house bem trabalhado e melódico, diretamente da índia, Dj dev com a participação de Dj Aqeel, a canção Phir Mohabbat. O set segue com novidades como Safe And Sound,o nome é um trocadilho em inglês para a Som e Salvo, ou seja uma galera de boa, que só se encontra ouvindo um som. Depois ainda tem EDX, super dj britânico, com seu hit Give It for love. O set vai no fundo do bau, buscar Sting, com o remix club de desert a rose, e logo depois vai até a itália, som novíssimo também, com Valentino kanzyani, e sua Nesimtitule, minimal house, de primeira, com elementos de prog house e percussões detalhistas.  Logo depois temos a dobradinha de Nervo e Icona Pop, dois dos nomes que consideram os melhores da cena dance. E em seguida, sessão flash bach, com Diana King e Maria Montell. O set termina com Calvin Harris e George Acosta. Espero que gostem amigos, boa audição.


 

Eu Perdi a Minha Escrita


Já não sei mais como escrever
foi-se meu tempo de escritor

Sempre compunha versos longos
abarrotados de simbolismos realistas

Agora,
logo após o baile distante

minha alma exauriu-se
e fluiu como um rio
para a fruta que partiu
com o raio que o surgiu
  • logo lá, ao lado da Masmorra do DemoPopulação

Restou o edson que compunha
e que agora retunda em fontes
podres, contaminadas pela mácula
da destruição, que veio do templo
da ruína, da moradia do ódio,
disseminando rancor, violações e distúrbios

E hoje em dia quem mais tem distúrbios
mais é aceito e respeitado – pelo medo, claro

E quanto mais medonho
mais se mostra

Enquanto nós
ficamos por aqui
com esses livros,
esses cds e 
aquilo que mais 
ninguém ama 


 

A Mão Invisível que Engrena o Mundo





Será que realmente já paramos para pensar, o por que de fazermos certos atos? O que de repetirmos sempre as mesmas coisas? Por que “seguimos o mestre”? Pois uma vez que manda quem pode, obedece quem tem juízo. E que juízo governa quem acha que é interessante ter um carro com som estrondoso, fazendo desassossego na área residencial, em pleno dia de descanso? Ouvindo aquelas músicas terríveis, que nos fazem uma verdadeira lavagem cerebral. Ao passo que muitas meninas acham bonito ser mãe aos 16 anos, para depois deixar seus filhos com a avó, para que ela crie como filho, enquanto essas mesmas garotas vão ao baile Funk, afinal, requebrar é fundamental, não é mesmo? Tão fundamental como as misteriosas cadeiras que dizem sobre o controle e nos avisam. Pois o pensar está fora de moda e totalmente fora de contexto. Isso também tem a ver com a poesia, que soa como brega, coisa de gente velha que procura emoção em amassadas páginas amarelas.

Não, isso não é fundamental, é antes uma perda de tempo e uma alienação coletiva que creio, ser meticulosamente planejada para arruinar as esperanças do Brasil, país que poderia ser de primeiro mundo (mas que arruína a si mesmo, as suas esperanças: corrompendo-se, vendendo-se, fazendo maus negócios, sendo explorado e posto sempre em cheque, mate) – alguém aqui já percebeu o quanto não valorizamos os estudiosos, pois valorizamos os jovens, o jovem tem vez, estudante superior de 30 anos ou mais, o mercado não vê com bons olhos; por quê? Muito simples, no Brasil é errado pensar, e só tem vez os pândegos e os abridores de latas. Claro, dirão que isso é mentira e que não é bem assim, que o mercado procura padrões e dentro deles, experiências e nesta a formação. Mas começo a desconfiar que, sabe aquela história de que a classe burguesa, não quer que a classe dominada ascenda, pois bem, começo a achar que essa ideia de anárquicos, pode sim ter sentido, e pode se manifestar nos formatos de um funk - onde pode ser sim que haja algum jogo de interesse pois é muito improvável que um som tão sem conteúdo faça sucesso por um "tum que ta, tum tum tum, que ta" e umas letras repetitivas,quando não só falando besteira ou jargões tolos, isso para mim é inconcebível, não pode isso ser o inconsciente coletivo do Brasil, para mim, isso a alguém deve interessar  e desconfio que seja a classe dominante que disseminou o funk, para atrofiar o intelecto das classes menos favorecidas, invetivando o sexo, a algazarra e o ridículo, como a mais bela maravilha da atualidade, só que o tiro saiu pela culatra, agora o funk se alastrou e é quase impossível não ouvi-lo, seja por ele tocar em carros, em alto volume, pelas ruas, seja por tocar na festa do vizinho, seja por estar na teve ou no tweeter, o funk é impossível de ser não ouvido, e toca em todo lugar, em todas as classes sociais e para mim, isso só pode ser uma maquinação, pois recuso-me a aceitar que em país de tao alto nível de sonoridade, sejamos obrigados a ouvir o que para mim, é imposição de gravadoras. Afinal, é mais fácil estereotipar do que garimpar. É claro, que o funk surgiu nos morros cariocas  no início dos anos 90, tratas-se apenas de uma provocação a teoria exposta acima sobre o funk, que hoje em dia, está se transformando em vitrine e sensualismo, e deixando de lado a crítica social e o lado lúdico que tinham os funks originais, ou seja, do início do movimento do Funk, antes ainda se ser baile Funk. Mas agora, tudo está fora de controle e noção. 
     Assim é fácil afirmar que vivemos uma ditadura cultural, onde nos vende os torpes e esperam que deles façamos museus. Há um desestimulo muito grande aos artistas, e por vezes, a arte nos soa elitista e muito distante do povo. Algo precisa ser feito, e de minha parte, e de meus amigos e amigas, claro, nós apontamos o dedo, mostramos a ferida e para não dizer que não fazemos nada ou como se isso não bastasse, nós produzimos e entregamos a sociedade a nossa parcela artística, desse mundo tão carente de arte de de bons sentimentos.




 

 

RPG

E em nossa sessão da Urna Cúbica de Platina começa a ser transcrito a História II, o labirinto da Coifa e mostramos aqui um esboço dos mapas colados, ou melhor sobrepostos, que tal ver como está ficando a crônica de Mago? E claro, podem comentar a vontade.

 

 

 

 

 

 

 

CRôNICA SOBRE

O Feriado de Corpus Christi

 

A lembrança que tenho do feriado de corpus christi, é a de uma pausa no meio da semana, quando era menor. Depois, era uma festa para beber pela cidade, provavelmente uma das primeiras noites que mais vaguei horas a fio pela madrugada, foi nessa data; agora, hoje, o que vejo é um dia muito especial. 

Em São Marcos, o evangelho, capítulo 11, versículos de 1 a 11, vejamos:

Quando se aproximaram de Jerusalém, de Betfagé e Betânia, junto do Monte das Oliveiras, enviou Jesus, dois de seus discípulos,

E disse-lhes: Ide à aldeia que aí está diante de vós e, logo ao entrar, achareis preso um jumentinho, no qual ninguém ainda montou; desprendei-o e trazei-o.

Se alguém vos perguntar: Por que fazeis isso? respondei: O senhor precisa dele, e logo o mandará de volta para aqui.

Então foram e acharam o jumentinho preso, junto ao portão, do lado de fora da rua,e o desprenderam.

Alguns dos que estavam ali reclamaram: Que fazeis, soltando o jumentinho?

Eles, porém, responderam conforme as instruções de Jesus, então os deixaram ir.

Levaram o jumentinho, sobre o qual puseram as suas vestes, e nele Jesus montou.

E muitos estendiam suas vestes no caminho, e outros, ramos que haviam cortados dos campos.

Tanto os que iam adiante dele como os que vinham depois clamavam: Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor!

Bendito o reino que vem, o reino de nosso pai, Davi! Hosana, nas maiores alturas!

E, quando entrou em Jerusalém, no templo, tendo observado tudo, como fosse já tarde, saiu para Betânia com os doze.

 

Hoje sei que isso é corpus christi, que é reverenciar ao Cristo, é comungar, não pretendo me aprofundar muito nesse texto sobre questões religiosas, pelo texto se tratar mais de uma visão minha sobre essa epifania.  Uma epifania nada mais é do que uma festa com inspiração religiosa. E essa é a tradição de corpus christi, o povo daquela época, da região de Jerusalém, quando Jesus entrou montado em um jumentinho, o povo o louvou, cantando, pondo roupas para que o mestre passasse por cima e por fim, partiram para outra cidade, certamente deixando a paz entre aqueles que participaram da grande festa.

Mas aqui na cidade que vivo, Matão, em corpus christi sempre saíamos a rua de madrugada, alguns para enfeitar as ruas, em uma bela tradição de arte e fé, outros, como eu, saiam mais era pra beber mesmo, para chapar e vagar pela noite.  Ainda em Matão, tem ainda o famoso camelódromo, onde cetenas de vendedores ambulantes instalam-se na cidade, por dois dias, geralmente, trazendo produtos de variados tipos,  para fazerem a comercialização, onde a população carinhosamente chama esse lugar, o camelódromo, de shopping center da cidade. Camelódromo, vem de autódromos de camelôs.

Se não bastasse tudo isso tem libertadores ainda, lembro-me de um ano em que foi final de campeonato, um frio, geralmente é muito frio nessa noite, senão a mais fria do ano, aqui em Matão, e a festa estava feita: final de campeonato, feriado, diversão na rua até mais tarde, entre muito mais - sim , pois é um grande feito essa data na cidade, onde o marasmo típico é quebrado por mudanças de hábitos, como frequentar uma feira de madrugada ou sair em uma procissão as quatro da tarde.  Fora festas que acontecem, eventos open bar, praças de alimentação, etc.

É uma bela festa sim, me arrependo de ter gasto tanto tempo com bebidas e não indo enfeitar as ruas, por exemplo. Datas especiais são assim mesmo, sempre deixam em nós a impressão de que poderiam ter sido mais incríveis ainda, mas no meu caso foi desperdício mesmo.

O que importa é que sempre tem um novo ano, uma nova festa. Sempre podemos fazer de outro modo, e mesmo que alguma coisa tenha se perdido, ainda assim, podemos lembrar que em dias assim, nos sentimos mais humanos, e gostamos mais ainda de encontrar os amigos, gostamos de nos ver e nos divertir, e mesmo os inimigos, gostamos de vê-los nesses dias, para ver como estão indo; e assim vamos,  vamos refinando nossos gostos, mas na essência somos o mesmo, e o brilho daquela data tão especial, que achamos que não aproveitamos direito, de repente retorna, e podemos fazer de um modo totalmente diferente, totalmente mágico. Podemos e por vezes temos, a nossa sonhada, segunda chance ao nosso alcance, basta abrirmos os olhos e vermos, no momento em que nos for permitido ver.

 

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Como se libertar dos vícios

NOTA DO AUTOR: essa postagem, deve-se exclusivamente ao tema dos vícios e como viver sem eles, aproveitando que todos dizem desse assunto, e lembrando que o livro que falamos no texto, é esse, O Conto do Noctâmbulo, LINK AQUI. Boa Leitura, amigos(as), comentem à vontade e agradeço imensamente às visitas que a página recebe. Obrigado.


 




COMO SE LIBERTAR DOS VÍCIOS






O que é mostrado em nosso livro (projeto) O Conto do Noctâmbulo, desde 1997 no papel, desde 2012 on line, agora dizem ser uma verdadeira praga urbana – o fato é que não há nada de pragmático no crack, desculpem o trocadilho, e tão pouco no que dizem, que não há cura para o viciado e que o melhor a se fazer é aplicar a internação compulsória, quando ainda há tempo para se fazer alguma coisa. Meus leitores, o que é pior para a sociedade do que iludir mais ainda seus viciados? Que por vezes a própria sociedade formou, dizendo que não há cura para o vício deles e que, no máximo, o que poderão fazer é trabalharem com a recuperação de outros paciente; onde, por vezes, não houve recuperação alguma. Mas já os aviso que há uma real recuperação sim, a reabilitação existe sim, mas não é como imaginam e nem ao menos se precisa de uma clínica ou qualquer outra coisa que seja, exceto um(a) psicólogo(a) de muita responsabilidade e um(a) médico(a) competente, para que acompanhem algumas instabilidades de saúde, digamos assim; mas ainda assim, esses dois profissionais, e um terceiro também, um religioso, para aqueles que acham que religião é profissão lavrada de fé e não caminho que se segue ao longo da vida... Mas garanto que nem ao menos esses dois ou três profissionais são imprescindíveis para a recuperação de um ser, não, definitivamente não, só duas coisas ou apenas uma é necessária, uma é claro é Deus, mas Deus é tão preciso e leal, que nem a menos precisamos dizer que precisamos Dele, pois ele já está pronto, esperando para dar uma nova vida a que desejar verdadeiramente te-la, mas vamos incluir Deus, claro, sempre, e, o imprescindível, sem dúvida, é a pessoa querer ser liberta dessa vida de repetições no vazio, esse é o termo que ouvi, libertação, e que melhor reflete o processo que se passa e que agora eu vou explicar como é. O Como se faz para se abandonar os vícios.





Lembro-me como se fosse hoje, uma vez que fui em uma banca de jornal comprar gibis e folhei por confusão, um livro daqueles de simpatia, pequenos feitiços, encantos que servem para atrair sorte, acabar com sorte alheia, essas coisas. E tinha uma simpatia que não esqueço, que era “Como fazer o Filho/Marido Abandonar o Vício”, não lembro ao certo como era, mas seria algo como “pôr algum corpo estranho na garrafa como uma fava, um preparado especial”, não lembro, mas era algo assim. E claro, nunca fiz isso a ninguém, será que fizeram a mim? O Fato é que parei de beber, mas não pensem que era apenas beber, não, era uma obsessão pela bebida, uma ânsia que não me deixava dormir de madrugada, e se eu deitava as duas e meia da manhã, depois de beber das seis da tarde até aquele horário, eu ainda saia de casa as quinze para as três da manhã, para procurar onde beber mais, às vezes sem um real no bolso, outras vezes tão alcoolizado que nem ao menos conseguia ver as coisas sem elas estarem embaçadas e outras vezes, perdido demais em ansiedades e tensões, que sequer conseguia parar de pensar em beber, sempre mais, teve dias em que eu fiquei três ou quatro dias acordos só bebendo. Realmente era uma situação lastimável, e não pensem que era bebida fina não,eram só doses fortes, “espirituosas”, era mais pela loucura mesmo. Era geralmente, pinga, cachaça em corote, era mais, muito mais que insano, era um tal de copo a boca e cheiros insuportáveis de álcool que se exalavam de meu ser, e desconfio que ainda hoje a aura alcoólica me acompanha, onde aqui se faz, aqui se paga. Mas esse texto não é para falar de coisas tristes, poxa a vida... Esse texto é para dizer de como sair do mundo da destruição causada pelo vício. Certa vez discuti com amigos esse meu método de abandonar os vícios e me disseram que com o crack não funcionaria, e eu digo que sim, esse método funciona com todas as drogas pois os mecanismos são os mesmos.


Sabe o que acontece? Geralmente quem fala de e faz as política pública contra as drogas é careta e refém de pragmatismos, de posições, de acordo ou votos. Eles não sabem o que tem em mãos. Toda essa tragédia das drogas na nossa vida hoje começou justamente com a repressão do ex presidente norte americano Nixxon, que iniciou uma guerra mundial contra os “estrangeiros de hábitos estranhos”, em referência ao cigarro de marijuana dos mexicanos. Acontece o seguinte: em 1900 anos de história de humanidade na era cristã, salvo um ou outro momento, não tínhamos a ilegalidade da maconha, nem da cocaína, do ópio, do vinho do que fosse... , do cigarro (apesar que o cigarro é a droga mais caçula dessas citadas)... E se não temos ilegalidade não temos “recursos naturais”, digamos assim, para os criminosos atuarem, lembrem-se, os criminosos trabalham na ilegalidade.


Agora me digam, simplesmente começam a decretar que as drogas não prestam e que são ilegais, todavia se esquecem que as drogas estavam ligadas às culturas dessas populações. Ademais desse aspecto, temos um outro que, creio, ser de extrema importância também, tudo aquilo que nos é proibido atiça mais a nossa curiosidade, como se alguém dissesse, não faça, e aí que o outro faz. Acrescente a isso o poder que o crime exerce sobre algumas pessoas, que se vendem com a falsa ilusão de status criminal, dinheiro “fácil”, mas que custa muito caro, ao custo das vidas, dos sofrimentos, das perturbações de todos os tipos, dos medos, e de muitas outras coisas piores. Imaginem só. Alguns se atraem nos caminhos do crime, muitos se perdem usando uma pedra de crack no fim da noite e quando veem, estão fumando em plena terça feira, as onze da manhã. Muitos jovens experimentam a bebida, no point da cidade ao qual tem acesso, e muitos ainda, onde as eras mudam as gerações, mas os hábitos ancestrais permanecem inalterados, mesmo já ébrios, desejam algo mais forte e creio que todos aqui conhecem a escadinha das drogas, começa em uma depois passa para uma outra mais forte, aumentam as doses, aumenta a frequência do uso, e por aí vai. Destruição atras de destruição, oculto por detrás de muito sorriso solto e muita audácia pela degradação, nada mais que ilusão. E isso são só alguns exemplo, de casos e casos que temos, as como decretamos que as drogas não presta e consequentemente que usa ou mexe com drogas não presta também, nós simplesmente ignoramos, julgamos, denunciamos as autoridades e fazemos de conta que o problema não é nosso, que não é um de nós que está ali sofrendo – e muitos ainda fazem comercio desse sofrimento, usando nossa tão amada palavra libertação como sinônimo de fanatismo deturpado, como desculpa para doutrinar, ou seria mais para a aparecer mesmo?


Mas o vale aqui é ter chegado a uma importante visão, que o mundo dos vícios, das drogas, dos exageros é uma ilusão, ao menos para quem é adicto e descontrolado, eu me permito dizer assim.


Quem enxerga assim já pode se libertar, quem não enxerga, deve procurar, antes, algo que o faça se lembrar do que era previamente a bebida ou as drogas, para ter uma âncora para se lembrar de onde veio e conseguir comparar, a vida que quer ter ou a vida que tinha com a vida que leva agora, entregue e jogado nas drogas, no alcoolismo ou nos dois..., no sexo desmedido, enfim. Agora quem nunca teve nada mais na vida além das drogas, deve anelar fortemente algo para se apegar, deve ter uma outra visão de mundo, como um grande amor, uma causa social, uma missão, algo que o faça se sentir útil e importante, algo que o faça se libertar. Quem só teve esse caminho, para libertar deve querer fortemente algo novo, uma nova vida,novos e bons sentimentos. E claro, eu creio que essa pessoa conseguirá.


Por exemplo, se é um índio que quer deixar de beber pinga e fumar crack, apesar de ser duas substâncias é um processo só e o índio jamais poderá voltar a beber novamente, por exemplo, no caso da droga licita; o processo de libertação é pleno e não há volta, sem dizer que retornar é muito perigoso e pode levar o ex ex usuário a óbito, mas creio nem ser esse o caso pois quem quer parar de usar ou fazer o que for, seguindo esse caminho, aqui apontado, tenho certeza, não pretenderá voltar mais para as trevas que veio, mas sim buscar a luz de que se lembrou pertencer ou buscar a luz que conseguiu enxergar. Agora vamos supor mais, no caso do indígena, além de crack e cachaça, ele, vamos supor, fuma maconha, também. Note que aqui a maconha não é algo ruim, exceto se ele fumasse mesclado regularmente, três vezes ao dia ou mais (maconha com crack em uma espécie de cigarro, nesse caso a ligação neuronial associaria a maconha ao crack), senão mesmo consumindo as três drogas em conjunto, ele poderia parar de usar, todas de uma vez, a princípio, mas não subitamente, veja abaixo, é necessário ficar uns dois ou três meses sem nada para que a psique da pessoa se readeque e já aviso, ele não será igual ao que era quando bebia, nem igual era quando não se drogava, ele terá uma nova psique, acostumando-se eternamente a viver em um mundo que estimula a todo momento a droga ou o álcool, ao mesmo tempo que considera impuro quem faz uso em demasia dessas substâncias -acontece que para um adicto não há apenas “uma dose”, mas sim, são “várias garrafas que se fazem necessárias”, é uma sede que não seca, que jamais sacia. Assim, nesses casos, o melhor a se fazer é parar de beber de vez. E só para terminar o exemplo do índio, se por um lado a escada das drogas funciona para ir piorando os vícios dos usuários, onde começa com uma fraca e passa para as mais fortes, também é possível parar de usar as fortes fazendo uso das fracas, o índio em questão depois dos três primeiros meses, um certo dia, ele vai querer voltar a participar de festas onde todos bebem e se drogam e, nesse caso, ele pode usar a maconha para se “recrear” enquanto amigos dele se drogam com coisas mais fortes, note que a bebida associa-se demais a droga química e beber certamente é um péssimo negócio, nessa nossa suposição, assim pode parecer estranho, mas a maconha aqui pode ser um santo remédio e pode ajudar o nosso índio a continuar mais meses sem pinga e crack. Para quem não sabe, já foram comprovadas ações terapêuticas da maconha, em diversos casos, tanto para favorecer o sono, quanto para dar apetite, ou para anestesiar dores, e alguns alegam mais, dizem de iluminações espirituais e controles de chacras com o auxílio da cannabis; misticismos a parte, o fato é que eu parei de beber mas ainda fumo meu cigarro, fiquei uns dois meses sem fumar também, claro e pense que algo assim pode acontecer nessa nossa escala das drogas que alias, parece que é as Nação Unidas quem define essa escala, mas ora, sabemos tal substância é melhor ou pior que outra.


O tempo também é muito importante para essa questão da desintoxicação. Assim, é possível parar sozinho, sem utilização de remédios, doutores e passes espirituais. Mas com uma coisa deve-se contar, como o Tempo. Existe um tempo para o usuário parar de usar, e claro, sempre há tendências, e o que seria tendência senão um tempo determinado a alguma coisa, como a tendência da moda ou a tendência as chuvas? Assim, há tempos propícios para parar de usar e tempos que não são bons para parar, com os tempos ruins para parar, pode-se citar o Final do Ano e o Carnaval, e os tempos bons para parar geralmente é na época depois do carnaval e também nas frias noites, onde o melhor a se fazer é cobrir-se em sua cama, com seu cobertor, para refletir sobre cada situação que já passou. Mas o tempo para para não é cronometrado, ele pode levar um certo tempo para se realizar, mas se realizará, com certeza. Tudo vai acontecer de acordo com tentativas, fracassos e sucessos para parar de beber ou usar outra droga, e repito, esse método aqui funciona com qualquer droga.


As etapas para libertar-se são três, como são três os passos para viver o aprisionamento. Abaixo temos um quadro sobre cada um desses extremos. O que posso dizer deles é que acredito e funcionaram comigo. Primeiro você tem que querer sair daquela vida, e por vezes lembro que eu bebia, eu saía de madrugada, de manhã cedo ou de tarde para ir atrás de bebida já com um certo peso em meu corpo, e a bebida não me trazia felicidade mas sim, a bebida me consumia e acabava comigo, mas o importante é que sobrevivi, muitos amigos meus viviam apostando quando eu morreria dizendo que não passaria dos 32 anos... A partir da consciência, é ir pedindo a nova vida e claro, tentar se afastar das bebidas, das drogas do que for. Parar de beber é complicado, dá irritabilidade, pânico, eu andava por tardes, noites, ainda bem que na época estava me preparando para ser carteiro e corria e caminhava para treinar para a prova física. É uma angústia, e uma perda. O viciado sente que está perdendo a batalha contra o álcool, a sua relação maluca com o crack ou seu momento relax com seu baseado, mas a pessoa não está perdendo nada, tá bom vai, está perdendo uma coisa, uma substância, ou duas ou até mesmo três ou mais, mas , todavia, entretanto, em compensação, está aberta a ganhar muitas outras coisas, milhares, milhões, mais até, pois irá se libertar de algo que o restringe, faz mal, o descontrola, deixa os sentimentos em estado lastimável, dá medo, e muitas outras coisas, cada um reage de um jeito a drogas, substâncias entorpecentes legais ou não... mas não tem outro jeito e ficar sem e garanto que é assim e funciona, é real, é querer, não são centenas de pessoas torcendo para que você pare, não no meu caso até alguns familiares achavam que eu não conseguiria parar, é você, é ele, é a pessoa que tem que querer e dizer “Eu vou parar, uma hora eu paro”, eu repetia isso em voz alta, e funcionou. Mas o tempo é complicado.


Você para, fica cinco dias sem se deplorar, digamos assim. Daí você recaí, é normal. Você depois deve tentar novamente, deve se focar e saber que recaiu porque a carne é fraca mas a vontade é mais forte e se tentar novamente conseguirá ficar dez dias, ou talvez sete ou talvez quatorze dias. Vai recair de novo, é normal, o seu corpo não aceita parar de usar, tem quem sente dor, quem sente dor de cabeça, quem se rasga todo, literalmente, quem anda o dia todo, quem dorme, e muitos sentem todas essas coisas. Vai ficar mais um tempo, 28 dias, mais ou menos, e sempre recai e recai feio – vem “b.o”, sai uma sentença judicial contra você, algo lhe decepciona demais e espere coisas ruins mesmos. Os espiritualistas dizem que isso se deve a ações de entidades pessoais ou não, que não aceitam ainda que a pessoa se liberte. Crenças a parte, o importante e que isso é uma provação sim e é bom, ao menos eu acho, que é bom ao menos tomar consciência disso. A pessoa deve aguentar firme, aguente firme, recai até, se não suportar o estresse da situação, a carga que se impõe sobre seus ombros calejados que já sabiam onde recorrer quando quiserem aliviar, ao menos enganosamente, tal carga aplicando-se devaneios autodestrutivos. Resista firma. Volte a cabeça no lugar e comece de novo, mais 28 dias mais três meses. Há quem recaia ainda depois dos três meses, é tudo igual. Começa de novo, vai na fé, tenta com mais convicção, não saia de casa se for o caso, coma o pão que o diabo amassou e sofra como um cão doente, jogado em uma noite em enxurrada em uma ladeira em que descem sucatas cortantes da esquina... E finalmente, depois disso, um belo dia amanhece e lá se vão dois anos que você não sabe mais o que é beber, que você não fica mais mal, que não enlouquece mais.... enfim, aliás, enlouquecer você vai, a vida continua, mas agora sua loucura não se fará perante o uso de álcool, ou crack, ou pó, na verdade nada disso importa, a maconha, a heroína, o ácido, a bala, o thinner, nada, nada disso importa. Importa uma coisa meu amigo, desde já meu muito obrigado a você que leu isso e insisto mais uma vez, tudo aqui foi posto a prática, por ironia do destino me viciei em álcool ao mesmo tempo em que escrevia o Conto do Noctâmbulo e se esse texto fala disso, também fala que houve aqui uma recuperação real, e agradeço imensamente a você que leu esse texto, de certa forma, você contribui para que meu livro continue a ser escrito e um dia termine com o melhor final feliz possível. Agradeço a sua atenção, a sua leitura e digo que só uma coisa é importa. É a pessoa. O importante é você. Sua história, sua superação, sua recuperação. Sua vontade. Poderia dizer sua família, mas para quem vive na rua e não tem, mas pode ter se quiser também, se alguma família lhe estender as mãos, você não irá se permitir ao abraço? Você ainda assim, ficaria aflito? Aí já é com você. Sei que passado esses dois anos, tem dia que o lado negro ainda me tenta pegar novamente, mas agora eu apenas o sinto, eu não compartilho mais das intenções do lado obscuro eu não persisto na maldade nem me alimento do imprestável. Se quiser está ali, no mercado é só comprar. Mas é claro que eu não quero, eu cheguei em uma convicção, pedi ajuda em silêncio a Deus, Ele prontamente me atendeu, me deu forças, consegui superar dores, lágrimas, frustrações, perdas, fracassos e mais... poderia falar de coisas maís-tristes, mas por fim só quero dizer da esperança. Que Eu também não via a hora de sair do emprego para beber, que por vezes ainda ia trabalhar meio de fogo, mas que tudo isso passou e como disse Jesus “Eis que faço novas todas as Coisas”.




segunda-feira, 20 de maio de 2013

A Cidade Que Poderia Ser Chamada de Nuvens

Um olho no deserto, aberto, incerto, repleto - completo

outro olho no íntimo âmago ambiental ambíguo da alma


2 Olhos em tua face - um olha para a cidade

ou outro olha para a real realidade - tua vida adentrada

*                                                  *                                       *

A frase de Wally Salomão " A memória é uma ilha de edição"






Temos aqui vídeos poéticos :
  1.  Wally Salomão, Nomadismo
  2.  Antonio Abujamra com Se os Tubarões fossem homens, de Beltrod Bretch - prosa incrível, argumentando sobre como e se os tubarões fossem homens, os assassinos do mar, se fossem, civilizados, não seriam tão cruéis e vis como a humanidade foi.
  3. Antônio Abujamra com O Guardador de Rebanhos, prosa sem precedentes de Fernando Pessoa que conta da vida eterna do Menino Jesus, quando em momento lúdico, bem, ao menos vejo o poema assim.
  4. E agora, José,  de Carlos Drummond de Andrade, por Paulo Autran. 



A Segunda Vida de Todos Nós

   O que somos além de possibilidades? Para muitos, nós somos exatamente aquilo que nós buscamos ser - assim, se veem um desabrigado na rua, uma garota de programa, na avenida, ainda muito jovem, ou se observam a prisão de um grupo de garotos, atribuem isso não a sorte e as possibilidades, mas sim, o que a pessoa fez; onde oque ela fez, ela recebe, onde dizem que cada um é senhor de seu destino e que cada um tem exatamente aquilo a que se sujeita e permite ter.

     Por muito tempo eu acreditei nisso, busquei essas coisas e servi a essa causa, entretanto, há algo além, e não é em absoluto, o cara por trás das cortinas, o que temos é muito mais amigos, é todo um contexto de contexto que se chocam - são funções matemáticas, equações de probabilidades para o sucesso e o fracasso, planejamento, execução, supervisão e controle. Isto é claramente observado em economia e mais do que isso, nos planejamento de empresas e negócios, ou seja é algo sério e preciso,   e mesmo que a contabilidade seja uma Ciência Social (e não exata como pode-se supor), passível de intervenção humana e desse modo, cabível de falhas sensíveis, por outro lado é dotada de metodologia científica e baseia-se em métodos confiáveis e precisos. 

    Assim, como é possível prever um risco de um investimento, o retorno de uma aplicação, ou como a mensuração real de uma taxa de juro em um cenário inflacionário, enfim, tudo isso e muito mais que se fazem com as entidades empresarias, também é possível fazer com a vida de alguém, e mensurar, se terá sucesso ou não. Como acontece com a Contabilidade, na vida, a Arte é um investimento de longo prazo e de risco altíssimo... uma boa ideia, pode ser esboçar o balanço da vida.

    Assim é possível afirmar: apostando em tal ou qual área profissional, o seu retorno será mais certo do que apostar em outra aŕea. E a partir dessas informações, dessas constatações, é mais fácil decidir qual área se formar ou mesmo se dedicar. Como dizem, é mais fácil remar com a maré do que contra ela. Todavia não só de tendências e padrões comportamentais é composto a equação (ou inequação em alguns casos) do sucesso da vida. Há muitos outros fatores, como os macroeconômicos (governo, mercado, bancos, etc), os microeconômicos (mão de obra regional, empresas, comércios...), os fatores ambientais (como família, contatos, relacionamentos, formação...) e até um novo fator, por que não?, o fator virtualidade, ou a sua segunda vida, na internet. Todos esses fatores e muitos outros que não disse pois vão variar (de outras questões como clima, produção, estoques, enfim, mas), tudo isso forma sim uma equação que pode dizer se esta-se rumando ao fracasso ou ao grande sucesso, da mesma forma que uma equação de economia tenta normalizar todo o fluxo econômico de um país, essa mesma aplicação pode servir para indicar fatores positivos e negativos de sua vida, profissional, aqui orientada, mas pode ser qualquer coisa.   

Assim, Somos aquilos que os outros permitem que sejamos, de acordo com aquilo que estamos desfrutando, por vezes não integralmente observados ou analisados, mas sempre suscetíveis a peculiaridades microeconômicas, afetadas em grande parte, ainda por um contexto maior, e que como em uma corrente de vento, indicam rotas de oportunidades ou de mercados saturados, onde aqueles que podem navegar, buscam as melhores oportunidades e os que não podem navegar, ficam a mercê de suas regiões, e de seus ares das oportunidades. Pois sim, isso não precisa mais ser assim. Além das funções matemáticas, há outras ferramentas, como o balanço de sua vida. Onde deve observar aquilo que está investindo em você, como estudo, intercâmbio, trabalho voluntário, além daquilo que está gastando ou dispendendo (sentido muito amplo para elucidar),  aquilo que já acumulou... enfim, balancear suas coisas, o que construiu, oque se perde, o que ainda vai vingar, ou ao menos esperamos que vingue, e aquilo que não está dando o resultado, ou pior ainda, está nos nos deixando no prejuízo. 

     É interessante saber de conceitos como rentabilidade e liquidez, como também saber de fator de risco ou solvência.

     Rentabilidade é aquilo que diz sobre os juros aplicados, o retorno esperado, é a medida do lucro, poderíamos dizer de modo grosseiro. Geralmente, as pessoas só olham a rentabilidade ao escolherem entre várias aplicações, todavia, ela é apenas um dos fatores, não o único a ser observado. A Liquidez diz que tipo de investimento é esse, uma vez que certas aplicações se tornam dinheiro vivo mais rápido do que outras, assim a liquidez indica se o dinheiro é ágil (curto prazo), ou se levará um certo tempo para ser levantado (médio e longo prazo). O fator de risco nada é do que o histórico de inadimplentes de uma atividade, geralmente 10 ou 15%, mas pode variar, note que fator de risco também dizer de outra coisa, o fator de risco de um investimento, pois nenhuma aplicação é 100% garantida, assunto com debate em aberto, assim, o fator de risco indica sobre a possibilidade de perder dinheiro com certos investimentos. Solvência, por fim, só para fechar os conceitos abordados, é a capacidade de gerar os recursos necessários para pagar suas obrigações. Todos esses conceitos, e outros, podem dizer sim do porque de certas coisas a qual estamos sujeitos.  

    Assim aquilo que faz recebe hoje diz do que investiu em você ontem e que amanhã, recebe por aquilo que fez hoje. Há toda uma continuidade na vida, mas, algumas vezes o fluxo se rompe, e algo sai como inesperado, aquilo que não era para ser... ou aquilo que achamos que não era para ser.

    Mas apesar de ser uma ciência e ter seus procedimentos pautados na observância científica, a ciência contábil não é 100% livres de interferências e adequações, novidades e novos conceitos, vez ou outra podem ter adequações nesses sistemas gerenciais.

    Hoje, quem de nós não tem uma segunda vida, na virtualidade? Gosto muito de rpg, como devem saber, e particularmente o jogo Changeling: O Sonhar diz isso "há um mundo real e um mundo quimérico onde só os seres encantados podem interagir, quando não ficam prostrados perante a beleza do reino feérico...", e acho que apesar de ser um jogo, de uma boa alusão para a realidade, hoje temos o mundo virtual e o mundo real. A imagem abaixo fala disso, a capa do livro Brave New World de Aldous Huxley, veja mais no site da imagem, http://www.bibliotecasobral.com.pt/images/imagem3382.jpg

    Depois que nos conectamos nas redes sociais, nos dispositivos de email móvel, no sincronismo das conexões banda larga wi fi, enfim, quando finalmente nos redemos aos cliques e toques na tela de celular, nós também tomamos para nós a possibilidade de assumir uma segunda vida totalmente on line, note que algumas pessoas tem a mesma vibração na vida real e na vida virtual, seja por sinceridade ou falta de criatividade, ou por outro motivo particular, enquanto outras pessoas brilham em ambientes on line mais do que em ambientes reais e vice e versa também, claro, sempre. Afinal, muitas equações de segundo grau tem como resposta, geralmente, um número positivo e outro o zero ou um número negativo. Questões pessoais e íntimas a parte, o fato é que a internet possibilita a abertura de portas e pode ser um fator surpresa no fluxo da nossa vida ou não, basta você decidir em que grau a internet vai participar "nos lucros de sua vida", ou você só vai usar a net para "contabilizar percas e prejuízos da sua vida". Como quase sempre, a sua resposta diz muito de você de suas escolhas, e apesar desse ser um texto que diz das possibilidades, da novíssima internet pluri-conectada, também pode servir a você em outras questões particulares. Como sempre, use-o como quiser, só peço que não esqueça de considerar a poesia e o ritmo da canção das palavras e deixar que sua vivência fale mais do que minhas palavras, quando do intuito de querer depurar-se e buscar cada vez mais conhecimento e eloquência.     


 


dj edsonnando na internet

Recentemente, tive o apoio de um grande nome da cena eletrônica russa, Music Elevation, sintam que incrível o som dele, essa canção a seguir (Parting) é de autoria dele, e quem tiver interessado, deem uma olhada na página dele, LINK AQUI, realmente ele faz um trance sincero e bem dançante.



Ainda no promodj, eu fui inventar de dizer um oi, obrigado no site, em inglês, russo, com ajuda do google, claro e português, olhem só. O resultado foram muitos comentários, gente a favor do Brasil, pessoas contra, enfim, o de sempre como quando lidamos com gente, de que país for, ora, gente é gente e jacaré é jacaré, pois bem, desse modo, foi uma grande surpresa receber tantos comentários, em russo, inglês, espanhol e além do mais, é uma quebra de barreiras, eu acho, o dia em que russos e um brasileiro falam pelo promodj, sobre som e auto propaganda, quem quiser dar uma olhada, o link está aqui. LINK AQUI.

Ainda no promodj, gosto muito desse site e da Rússia também, desde adolescente, quando lia Maiakovski, e tomava vodka. Hoje claro, sem a vodka, sempre. No promodj postei novos sets, eu recomendo esse, bem house, super pegado, mixagens audaciosas, enfim, um set empolgante, claro, depois de pronto sempre penso eu uma outra mixagem no lugar mas é isso, housessessions with dj nn, dj nn as edsonnando, as me.

  





MAIAKOVSKI 



 Mais sobre maiakovski em:

↓ download do material acima, em pdf

→ mais sobre maikóvski, link Aqui

sexta-feira, 17 de maio de 2013

40º Edição


 

 

http://promodj.com/omnia/blog/882136/OMNIA_MUSIC_PODCAST_007_incl_Live_Ministry_Of_Sound_London


 

 

O que significa 40 posts? Significa que há aqui uma continuidade deste trabalho, que há interesse por parte do leitor e há um certo empenho por parte de quem publica.

Quarenta postagens realmente é algo especial. Na minha história como leitor, mais do que como escritor, duas publicações me seguiam sempre, ou melhor, eu sempre levava duas publicações comigo, nas minhas viagens a ônibus, pois sim, não tenho CNH - muitos pais fazem questão que seus filhos tirem o carro da garagem e que deem voltas no quarteirão ou que andem em ruas isoladas... enfim, eu não faço questão de nada disso, por isso leio tanto, digamos assim, o tempo que eu passaria guiando um automóvel, eu passo sentado no banco do passageiro de um ônibus coletivo lendo ou estudando. Duas publicações me acompanhavam sempre, uma o jornal O Boêmio, que até hoje leio e post conteúdos  em o_boêmio on line, LINK AQUI,  outra publicação, a Dragon Brasil, esteve sempre ao meu lado, entretanto não a acompanho mais por algum motivo... qual seria?

Tudo isso pode parecer muito superficial e não querer dizer nada, mas é muito simples, amigo -  diz do sentido que suas palavras impõe ao mundo. Muitos por aí dizem-se religiosos, evangélicos, pessoas espiritualizadas como pode-se supor, mas que desfilam em automóveis importados e cercam-se de luxo e vaidade, todavia digo que não são espiritualizados, algumas pessoas na sociedade podem os achar crentes, por eles falarem de divindade, mas não são espiritualizados, afirmo. Jesus dizia, há quem louva com o lábio, mas não com o coração que é o mais importante. O ser espiritualizado não tem a necessidade da exibição de seus bens materiais (se é que tem algum), muito menos de ostentar-se, coisa alguma que seja, tais práticas são de pessoas materialistas e o próprio mestre Jesus já disse isso "Não se pode servir a dois senhores, ou bem se serve a Mamom ou se serve ao Pai Celestial". Ou seja, quem segue o caminho  do luxo e das moedas não está no caminho do Céu. 

Esse conceito pode ser visto em diversos momentos nos projetos de livros "Vale mais Reinar No Inferno do que servir no Céu" e nos "Os Excluídos Renegados". 

Nos Excluídos Renegados, LINK AQUI, temos Stephano, um ser celestial, onde vemos até mesmo um pouco dessa vivência plena dele, que se decai, Graças A Ingratidão, Ó ingratidão, e uma vez que Stephano foi expulso do Paraíso depois da grande rebelião e que, na época da grande rebelião, Stephano lutou ao lado do Bem, não seria muito boa ideia manda-lo para o inferno, com os outros exilados há milhares de anos, pois lá havia muitos ao qual o próprio Stephano havia ajudado a manda-los para lá, a solução encontrada foi mandar o Stephano para a Terra, onde ele deveria sofrer ou pagar, pela sua Ingratidão. Talvez nem seja isso, talvez Stephano foi para o Abismo sim, mas conseguiu escapar daquele lugar terrível e encontrar morada na Terra, o próprio título Excluído Renegado diz disso, um Excluído do Mundo, pois não é desse planeta a sua origem, e é um renegado, renegado no Céu e será, no Inferno também? "Os excluídos renegados" tem um clima próprio de confusão graças ao que ocorre com a memória do ser que era do Paraíso, foi leal, mas se contaminou com maus pensamentos e teve de ser exilado. Stephano tenta achar pares na Terra que o façam lembrar de mais detalhes, para que ele possa, tentar retornar a um caminho, mas qual, de onde ele veio?...   

Agora, sobre o "Vale mais Reinar no Inferno do que Servir no Céu", LINK AQUI, eu gostaria, desde já, de fazer uma explicação sobre esse livro: as fontes (letras), em primeiro lugar; as fontes estão tão "aleatórias" graças a um código de formatação, em conflito, o que fez com que exista nessa página desse blog,  e em outras também, como o livro do Stephano, desculpem-me se isso é tão técnico, essas diferenças tão gritantes com as letras, já  verifiquei isso mas ainda não achei a linha de programação que está fazendo isso, mas um dia a acharei e a página terá todo um conjunto de fontes e tamanhos homogênico; o tema, em segundo; o tema do livro é muito complexo, o livro mistura tempos e lugares, personagens e situações, claro, tudo fará um sentido, mas por hora, o que vemos são fragmentos de histórias e tudo isso é proposital, pois isso também tem a ver com nosso terceiro ponto; dúbio, nosso terceiro ponto; há muita dúvida. O que significa aquela espera toda, quem são aquelas pessoas, o que era aquele senhor que profetizou o acidente? Até mesmo para mim, o autor, é um tanto estranho escrever o Vale mais..., pois é um Livro 100% on line, escrito pensando nisso "as pessoas se enganam, as vezes pensam que estão do lado do Bem, mas na verdade estão a trabalhar para a maldade...".

A respeito do trabalho. Gosto muito de fazer esse blog, tanto para exercitar meus conhecimentos em html e formatação, quanto por expor minhas ideias, seja por amar a literatura, ou gostar tanto de tudo isso  -  o fato é que mesmo sem receber valores financeiros pelo que faço, considero esse blog como um trabalho, como outro qualquer, sendo que se não tenho patrão, no sentido legal da palavra, eu tenho sim a quem prestar contas, que são todos os leitores desse blog, vocês que me leem agora, que leram algum dia, ou seja, todos vocês que compartilham nossas postagens, dão um +1 no Google Plus, vocês que comentam comigo na rua sobre esse espaço, de certo modo todos vocês são os patrões, pois estou aqui para lhes entreter. Notem eu entendo assim, os outros podem até mesmo ver essa minha atividade como uma grande perda de tempo. Aliás, para muitos, só o que eles fazem tem valor. Enfim, o trabalho mesquinho deles, que eles só realizam para engordarem suas contas bancárias, sem considerar aspecto algum das melhorias possíveis e potenciais que seus trabalhos devam e esperem realizar para todo o nosso contexto social. Afirmo que é muito fácil trabalhar para si, submeter-se a ordens de supervisores tolos e com dragões no estômago, recebendo algo em torno de mil e duzentos reais por mês, agora, fazer isso tudo, pela metade do salário, é muito difícil, mas ainda há quem faz e enquanto não dissermos não as condições de trabalhos subdesenvolvidas, elas continuarão a haver pois se até dizendo não, elas existem e ainda assim, não nos ouvem, e as tentam..., se dissermos sempre sim, nada jamais evoluirá, ou evoluirá devagar demais. O fato é um só, tem algo a ser feito, vamos fazer, dá lucro?, se sim ou não, a resposta é pessoal de cada um ou de cada status financeiro, todavia, fora a questão econômica, tem um ponto que devemos levar mais em conta ainda - a moralidade da situação, o que podemos fazer para trazer um status quo melhor para todos, com aquilo que fazemos.

Falamos tanto de trabalho aqui, no blog e eu mesmo ando as turras com o mercado de trabalho, onde não consigo me posicionar de modo como almejo e me recuso e fazer sub atividades, enfim... em casa de ferreiro o espeto é de pau, são praticamente tradições feéricas que seguimos e se não fazem sentidos lógicos, ao menos encontram respaldo em conceitos "abstratos".

Andei a pensar tanto nessa edição 40 que cheguei nesse resultado, ser o mais pessoal e próximo de vocês possível, falar como edson e não como editor de blog. Comentar um pouco sobre tudo isso aqui, algumas postagens podem parecer frias ou impessoais de mais, mas gostaria que entendessem que tudo isso se deve a estilística da postagem, do conteúdo, enfim...      

Nessa nossa postagem indicamos os links de sets tanto no promo dj quanto no soundcloud, ambos sites das redes sociais, ambos de música, um set é meu, o três da manhã, ou 3 am e o outro set indicado do Omnia, um dj e produtor que, olhem que coincidência, faz aniversário 18 de maio. enfim... Tem ainda a capa do livro do jogador de Mago, onde se posto a Urna Cúbica de Platina, LINK AQUI, como Narrador de Mago, sempre, hoje, na postagem 40 torno a ser um jogador, um leitor, onde saio de minha confortável posição de Narrador e Escritor, que sempre sabe e aponta, e fico do lado de lá, junto com vocês, observando a obra, lendo, divagando, sonhando com a realidade transfigurada em uma obra. Muito Obrigado amigos e amigas, por me acompanharem, fiquem atentos em nosso blog, boa leitura, audição e bons sonhos e histórias, sempre. E terminamos com Zanarkand de Final Fantasy, uma outra história em que fui apenas um jogador e nem por isso deixei de sentir e viver intensamente.